quinta-feira, 16 de julho de 2009

LONA DE LUZ


A história do circo é fascinante. Desde os primórdios até os dias atuais, ainda é comum que uma família transfira de geração para geração a direção do circo. É o caso da família Knieps, que inspirou o poema O Grande Circo Místico,de Jorge de LIma em 1938; e ainda a obra sonora de Chico Buarque e Edu Lobo em 1983. Agora, o Instituto Francisca de Souza Peixoto preparou uma adaptação dessa história intitulada Lona de Luz. O espetáculo é um musical mostra a trajetória da família Knieps, do rebelde Frederico, que rejeitou a profissão de médico imposta por seu pai até as gêmeas Maria e Helena.

Conta-se que Frederico se apaixonou por pela equilibrista Agnes, dando origem a dinastia Knieps, dessa união nasceu a bailarina Charlote, que se casou com o clow Futelet, dando luz ao boêmio Otto, que continua no circo graças aos encantos da contorcionista Lilly Brown, o amor de Otto e Lilly representa o fascínio que o circo provoca na platéia, a emoção, o encanto e a alegria que os artistas circenses transmitem por meio de suas artes.

Mas nem tudo são luzes nesse circo. A herança genética de Frederico é percebida em Margareth, que se revolta com a tradição da família, tendo como desejo ir para o convento. Otto, pai de Margareth não aceita a vontade da filha e a obriga a continuar a dinastia do circo. Ela recusa casar-se com o trazesita Luiz  insiste em ir para o convento.

Porém, Margareth, um dia é surpreendida pela violência do domador Rudolf,que a violenta sexualmente, é quando decide tatuar a via sacra por todo o corpo, afastando o próprio marido de amá-la; porém do ato insano de Rudolf nascem Maria e Helena, as irmãs dançarinas pródígio apaixonadas pelo trapézio, que contrariando a supertição tornam-se o encanto e beleza do Grande Circo Lona de Luz.


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