quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

OS IMPRESSIONISTAS


No dia 05 de janeiro estive no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, para ver a exposição Impressionismo, Paris e a modernidade, quadros do Musée D'Orsay, de Paris. Quem me acompanhou nessa maravilhosa aventura foi a amiga e historiadora da arte, Fernanda Godinho.



Antes porém, vale um belo passeio pelo centro do Rio de Janeiro, sempre explodindo cultura e informação, com sua arquitetura diversificada e imponente, suas padarias centenárias, livrarias, esculturas e igrejas. Vale também uma visita ao Paço Imperial, casa que abriga sempre belas exposições.



Os impressionistas

Para ver as 84 obras de artistas do quilate de Renoir, Monet, Pizarro, Van Gog e outros, foi necessário uma fila de mais três horas, que foi completamente esquecida quando já estava no saguão do belo prédio neoclássico que abriga o CCBB. É claro que quem se habilita a ficar tanto tempo em uma fila, que dava volta no prédio, para ver obras de arte, tem que ser uma pessoa interessante, e não deu outra, muitas histórias e experiências se chocavam nas conversas mais diversificadas.



A exposição é dividida em sub temas, e dessa forma é como se fosse uma viagem à França dos anos de 1800, suas fábricas, sociedade, operários, as avenidas, o sul e o norte do país. Vi um quadro de Monet logo na primeira sala e chorei, não entendi minha emoção, mas me arrepiei e chorei. A luz que as obras irradiam parece algo quase mágico.



Ficar de frente do quadro As Ninféias de Monet não é para qualquer um, fui tomado de uma emoção, que me fazia gargalhar, tamanha beleza e imponência da obra. Lembrei das aulas de pintura, na casa da Maria Carmem, grande artista raulsoarense, por impulso sempre pegava os livros e monstruários dos impressionistas, me senti dentro da arte



Criatividade aflorada.