quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Saecula Saeculorum e Transfiguráveis

Na vernissage de Sérgio Ramos, uma admiradora ilustre das artes. Fernanda Tenório Alves Pereira. Criadora do Jornal Arte Nativa, no Sul de Minas, hoje ela reside em Angra dos Reis.


Imagens e Semelhanças

O Museu de Belas Artes de Cataguases recebeu no dia 27 de agosto as exposições de Sérgio Ramos e Cida Lacerda. Ele, paulistano radicado em Viçosa, e ela Cataguasense com moradia em Juiz de Fora. Ambos utilizam da técnica acrílica sobre tela, porém cada qual com seu traço, sua cor, formas e inspirações.

Sérgio expõem na sala Francisco Inácio Peixoto 25 telas que ele denomina como figurativo contemporâneo.O artista tem formação em arquitetura, contou que sua inspiração vem da literatura, música, família e lembranças; denominou sua mostra Saecula Saeculorum, ou seja, Através dos Séculos. “A pintura continua forte, é eterna”, diz. Para Sérgio a pintura precisa passar algo bom, o que ele acredita conseguir por meio dos temas escolhidos para ilustrar as telas, como a Folia de Reis, banda de música, São Francisco, bicicletas, pássaros, gatos e outros.

Cida Lacerda expõe na sala Marques Rabelo e possui uma história de vida que a transformou na artista de hoje. Por indicação da irmã Vilma, começou a pintar, sem o compromisso com a técnica, encontrou na acrílica facilidade e agilidade para suas experimentações. Na exposição Transfiguráveis trouxe um pouco de todas as suas fases como artista, mas faz ressalva ao Anjo Azul, em homenagem a irmã, e as flores.”Sempre pintarei flores, porque elas são formas perfeitas da criação, pela variedade de perfume, cores e tamanhos. São minhas maiores fontes de inspiração”.


Acima o Anjo Azul que Cida fez em homenagem a irmã Vilma. Abaixo, as obras de Sérgio Ramos:




Nenhum comentário:

Postar um comentário